9.11.05

Carta de despedida

Sinto uma terrivel culpa sabes.
Estive a ler tudo o que escrevi para ti.. de todas as coisas de que acusei e rotulei.
Desculpa-me.
Tu não és apenas o responsável pelo que eu suplico.
E eu ?
Que tenho feito ?Que esforço faço(fiz) para ajudar a situação?
Limitei-me a criticar-te, a dizer todas as barbaridades enquanto tu estás na tua porque não tens nada aver com isso.
Pûs-te um selo para seres enviado para mim.
É como se me pertencesses.
Que direito tenho eu para fazer isso ?
Eu sou livre e a minha liberdade acaba onde começa a tua.
Sinto-me culapada por não te respeitar, por ser egoísta e querer-te só para mim.
Não há nada entre nós..
Talvez nunca haverá..mas acho que não vale a pena tentar negá-lo a mim mesma.
É para ti que eu volto sempre, volto quando me sinto mais só e quando preciso de ti para respirar.
Já vai algum tempo que eu....
Não sei o teu nome.. pouco sei de ti..mas és um fantasma que me persegue.
Já tentei esquecer-te...
Achas que não ?
Pensas que consegui ?Enganas-te...
Esqueço-me para depois me lembrar de ti..
A vida dá muitas voltas..é verdade.
É nestas alturas que nos apercebemos do real valor que as pessoas têm para nós...
Os amigos...a família..os desconhecidos.. os amores.
Uns vão..outros ficam e há outros que realmente nos apercebemos que estão sempre lá como uma estátua inderrubável.
De todas as partidas que a vida me pregou as únicas coisas que ficaram foi os amigos.. os conhecidos.. e alguns amores.
Quando pensava que as coisas fossem respostas,veio a vida e mudou todas as perguntas.
E eu fiquei sem saber o que fazer.
Eras uma resposta,agora és uma pergunta para o qual ainda não tenho resposta.
mas digo-te que és uma pergunta sem interesse.
Finalmente-pensas tu.
Não foi fácil sabes.Quando se tem esperança,todos os motivos servem para para alimentá-la.
Mas o motivo que me prende a ti aos poucos desvanece.
Há outro.Sim há uma nova esperança.Talvez me esteja a ajudar que tu passes na rua mais oa lado da minha,talvez seja mais um para daqui a uns tempos fazer o mesmo que estou a fazer agora
Só o tempo o dirá.
Quando nos encontrarmos na rua haverá a memória de usn tempos que eram importantes.
Ainda penso em ti... é verdade.
Lembro-me das memórias que guardo..dde tudo que imaginei acontecer.
Chorei or ti.Verti lágrimas sozinha de dor.Esta dor era das lágrimas doerem ao caírem pela face.
Hoje o que resta ?
Eu também sou humana lembras-te ?
Tenho sentimentos tal como tu.
Escrevo-te esta carta que nunca vais ler.Mas sei que no fundo lês nos meus lábios e na minha face muito do que eu te disse aqui.
Até um dia..................

5 comments:

ricardo said...

pois... eu detesto despedidas!

e a verdade é que elas só doem mesmo quando os momentos que as tornarão difíceis estão bem gravados na memória... os amores e tudo o que nos faz sorrir e chorar.

"Quando pensava que as coisas fossem respostas,veio a vida e mudou todas as perguntas." e assim será, penso eu, até ao à surdez das vozes.

beijo ;)

Amaral said...

O sentimento de culpa é pavoroso. O sentimento de posse é maléfico. O sentimento de perda é doloroso.
Há que pôr nos seus lugares certos todos esses sentimentos. O que sentias, o que sentes, o que quer o teu coração. Sem mágoas, sem rancores ou derrotismos. Sente o teu coração e faz o que o teu "eu" achar melhor para ti. Unicamente com esse propósito. Não utilizes razões que te diminuam!...

]JuLiE[ said...

"ai eu ja pensei... mandar pintar o céu... em tons de azul... pra ser original..."
"se me falha o azul... té me eskece o azul... eu nao percebo pk ainda ca estás..."

a vida pode mudar como um simples mix de musicas...lá pk ambas falam de uma cor em comum... isso nao ker dizer nd! a vida nao é td feita de azul... infelizmente... mas temos e spr teremos o azul do céu e do mar... pra nos lembrarmos SPR... k a VIDA VALE A PENA ser vivida!!! por cada um de nós... no nosso tempo... na nossa era... espera... e o tempo dar-te-á a solução k procuras!

um abraço amigo! ***

Daniel Aladiah said...

Querida Indie
Esta carta espelha bem que não estás presa, que cresces a todo o momento com o que a vida nos traz, e que também sabe bem, mesmo que doa, ter alguém por quem verter lágrimas nos momentos de abandono...
Um beijo
Daniel

MM said...

Desconheço o enredo que precede esta publicação, mas senti na pele aquilo que procuraste dizer, talvez por escrever periodicamete e como tal saber discernir aquilo que são palavras escritas, daquilo que são palavras sentidas.

[www.marceladas.blogspot.com]