Aqui me tens inútil cheia de palavras perto de ti tão longe mastigando todas as pétalas dos teus crisântemos afiando solos de violino para me suicidar. Descubro de novo as lágrimas esquecidas no fundo das grutas o trémulo grito do silêncio. Anoiteço à procura dos dias que as gaivotas beberam. E a tua voz sem corpo súbita e descuidada enche-me as ancas de bagos de romã. Rosa Lobato Faria " As pequenas palavras" |
18.6.06
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