Vivo no vácuo da solidão,
na imensa tristeza de viver fechado
no meu sonho, na minha imaginação,
noi querer ser alguem,
no meio do nada,
no meio de ninguém.
Vivo tal criança sem brinquedo,
tal escritor sem caneta,
tal fantasma sem o medo.
Vivo na tristeza disforme,
tal como vagueia o cometa,
num mundo uniforme.
Vivo numa vida morta,
sem sentido,nem posição,
sob uma faca que corta
a ténue vontade de viver
o sentido do meu coração
e tudo o que possa ter.
Vivo no vácuo da solidão,
tal criança sem brinquedo,
sem sentido, sem paixão.
Tiago folhadela
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