3.3.06

Olho-te e a morte ronda perto.Jogo com o tempo com essa presença que me assusta e atrai.Há em ti qualquer coisa de irremediável,de profundo desespero.

" O meu amanhã é a sombra.Corpo corrompido..Tenho medo da minha morte...."-disseste
Ouve:
Era uma vez um Homem que se queria renovado.
Era uma vez um Homem que se aturdia com mu«inutos tão cheios que não tinham ecos de relógio.E o ar juvenil,a adoração da mulher a dizê-lo vivo e belo e capaz...O Homem bebeu o mais que pode da seiva jovem,para provar a distância da morte.Por momentos,o homem cansado foi efebo e fauno,o homem doente foi gazela veloz,cavalo alado,grito de esperança.
Enternecedor esse sorriso de homem frágil,à procura do renascer.
Homem fugindo da evidência.

Maria graciette Bessse " Mulher sentada no silêncio"

4 comments:

Anonymous said...

****

1 beijinho pa ti

Hugo Pereira said...

Por mais que corras para o infinito nunca o achas. Vives sempre num mesmo pórtico chamado instante. Quando vives és, quando morres nao és, por isso não há que ter medo. Eu encho o meu copo de jovialidade pelas manhãs que trazem segredos insondáveis. a vida é, e o sofrimento e a felicidade são a mesma pessoa!

Amaral said...

Volto para, neste 8 de Março, te dedicar um post e para enviar-te um beijo e uma flor!

ricardo said...

o que a alma tem de complicado, têm os dias de sentir.

talvez seja por isso que, mesmo assim, a morte nos meta tanto medo. pelo menos, a mim...

bj