12.2.06

Tristezas

Hoje estou triste, já ontem estava
O meu ser é a tristeza, não só a minha
O meu ser é a erva mais daninha
A que mata e parece ter beleza

Hoje estou triste com a minha pobreza
Pobreza moral,material e natural
A pobreza do rico que se julga imortal
A pobreza do senhor,do chefe,do rei

Mas quem sou eu para estar assim tão triste ?
Não sei quem sou nem nunca o saberei

Oiço o barulho dos carros que lá vão
A caminho do fim,a caminho da morte
Que levam cruzes nos vidros para dar sorte
Cruzes de papel coladas nas vidraças

.....

Manuel Luís Caeiro " Flores do Alentejo"

É assim que eu me sinto todos os dias

4 comments:

Anonymous said...

=)
Nao fiques tristes...

Tens uma coisa mto valiosa..a AMIZADE..ao menos a minha ;)***

Dra. Laura Alho said...

Aqui tens um beijinho para alegrar o teu dia *

Amaral said...

Não!... Basta dizer não, deitar o ar todo cá para fora, inspirar outro ar, abrir os braços… e… relaxar!... Deixa a vida fluir. Não faças nada! Deixa que seja o universo a decidir. Não faças nada. Vive! Vem ver o horizonte, caminha na tarde tranquila, olha quem vem e quem vai, contempla, sorri, aprecia a beleza, goza o espaço e o tempo... Não faças mais! Deixa que o universo flua por ti, deixa, não atrapalhes, não grites, não ajuizes, não critiques. Deixa que a vida continue! Dá ao tempo o seu tempo! Dá à noite a escuridão! Dá ao não a razão!... Despojada do que não queres, ficarás Tu, iluminada, cheia e agradecida!...

Vanda said...

Mas um dia vais sentir-te alegre, sorridente e feliz. Acredita.