.... .... Basta ver os meus olhos nada sabemos de nós a não ser que chegamos. Sem uma luz a esconder-nos o rosto belos e apavorados de estranhos casacos vestidos altos de meter medo às aves de longo curso nem há noites assim não há encontros ao longo das enseadas não há corpos amantes não há lugares de astros sob tanto silêncio tão duradoura treva e não me fales nunca eu sou surdo e não te oiço eu vou nascer numa cidade futura eu sei atravessar as fronteiras das coisas olha para as minhas mãos que te pareço agora? .... Mário Cesariny de Vasconcelos " Poesia" |
28.5.06
O jovem mágico
11.5.06
A morte não é nada.Eu só passei para o quarto ao lado.
Eu sou eu,tu és tu,o que nós éramos uma para a outra,
nós o seremo sempre.
Chama-me como tu sempre me chamaste.
Fala comigo como sempre o fizeste
Não uses um tom diferente,não fiques com ar solene ou triste.
Continua a rir daquilo que nos fazia rir juntas.
Reza,ri-te,pensa em mim,reza por mim.
Que o meu nome seja pronunciado em casa como ele sempre foi,
sem um traço,sem uma sombra.
A vida significa tudo o que sempre significou.
Ela é o que sempre foi.O fio não está cortado!
Porque estarei eu fora de vista ?
Eu espero-te.Eu não estou longe.
Apenas dou outro lado do caminho,no quarto ao lado.
Como vês tudo está bem.
Desconhecido(encontrei este poema num dos meus apontamentos de uma cadeira da universidade-bioética..e achei fabulosa esta discrição da morte..essa que tantas vezes nos faz chorar)
Eu sou eu,tu és tu,o que nós éramos uma para a outra,
nós o seremo sempre.
Chama-me como tu sempre me chamaste.
Fala comigo como sempre o fizeste
Não uses um tom diferente,não fiques com ar solene ou triste.
Continua a rir daquilo que nos fazia rir juntas.
Reza,ri-te,pensa em mim,reza por mim.
Que o meu nome seja pronunciado em casa como ele sempre foi,
sem um traço,sem uma sombra.
A vida significa tudo o que sempre significou.
Ela é o que sempre foi.O fio não está cortado!
Porque estarei eu fora de vista ?
Eu espero-te.Eu não estou longe.
Apenas dou outro lado do caminho,no quarto ao lado.
Como vês tudo está bem.
Desconhecido(encontrei este poema num dos meus apontamentos de uma cadeira da universidade-bioética..e achei fabulosa esta discrição da morte..essa que tantas vezes nos faz chorar)
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